segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Encertos, Anotações e Poemas.


John Logan

        Dizem que o tempo muda e transforma. Não acredito que o “Senhor do Tempo” nos faça assim, tão tolos. Corro e fujo e nem sei do que. Me perco em pensamentos vazios que não dizem nada.


I

Além


Tempo, lento e maldito
Longe de algo que me faça vivo
Entrega tua vida
Busca o caminho.

Além disso ou daquilo
Procurando um sentido
Muito mais que um comprimido.

Voando baixo
Sem destino
À beira do abismo



II

Paradoxal/mente

Assim Sendo
Assim Mesmo
Mesmo Sendo Assim
O Poeta Chega ao Fim.

III

Indo

Sinto falta do abraço
Sinto desejo pelo beijo
Sinto muito mais vou... indo

p/Anna Júlia

IV

Pedrada

Mais um dia que passou
Uma luz que apagou
Apenas uma história
Perdida na memória

A cabeça alucinada
Já não se densa mais em nada
A entrada está fechada

“Minha vida é uma pedrada.”
V

Hatashem

Casa larga
Dura pouco
Muito vôo, pouco pouso.

Louco e louco
Um tanto rouco...
Ou pouco louco...

Assim vai sendo
Presa fácil
Alvo certeiro, tudo se apaga.

Voando baixo, num golpe fatal.
E para as pedras no caminho
O show apenas começou...

p/Tiago Viotto o irmão que eu sem quis ter.


VI

Quando Se Cai

Quando se cai
A dor não é mais
A vontade se desfaz
O riso se contrai.

Te amo Mamuska.
“Sangue nos meus olhos
Meu olhar profundo
Te seguiu em toda esquina
Quando vi, acordei.”

John Logan

VII

Quatro Mãos

Metáforas na vida
Pegam fora de hora
Rodando na pista
Cavalos de asas
Não levantam mais vôo.

Arrebentam meu coração
Fervem o sangue
Acalentam a alma
Ascende o espírito.

VIII

Bola Oito

Nunca fiquei na boca
Se caí foi porque quis
Me bateram sem piedade
Rebati, pulei, sobrei...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mundo Estranho




Mundo Estranho – Mar à Dentro – Pacífico – Encertos, Anotações & Poemas – Por: John Logan.

Com a caneca de vinho na mão, pensamento distante, um mar calmo e borbulhante. Uma paz constante, em meu peito dissonante... um coração... vazio mero calmante...
            A distância já não é mais um problema, minha rainha guerreira, mera estrangeira...
            Saudade sem choro, amanhã é sexta-feira.

Amém

John Logan


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Frio da Noite




S.A.P. – 05 de Agosto de 2011 – Frio

Frio da Noite


Preciso que me auto afirmem.
Que me gostem...
Antes que de tanto tentar...
Eu não saiba.

Eu sei delas...
Inteligência, companheirismo, paixão...
Mas, de tanto me perder...
Me encontro, no meio de um passo, da caminhada.

Às vezes acredito transcender...
Tudo isso...
Luto, grito, trago, amo, choro...
Brilho, fujo, bebo, lidero, organizo.

Quero mudar, deixar a angústia...
Viver em paz, sem estática.
Paz com dinâmica, ação e emoção.

E por ainda crer em Deus, na vida...
Ainda tento entender.

Algo que nunca tive.


John Logan



Aos Pés do Nosso Senhor


Aos pés do nosso Senhor...
Implorando por Amor...

Perdido entre estranhos...
Ouvindo ventos... meros estranhos...

Sem carinho... sem afago...
Sem brigas.... sem erros...

Não me foi dado o direito...
De lutar pelo seu beijo...

Choro e luto...
Sem você ao meu lado...
Me esqueço...



John Logan


terça-feira, 16 de agosto de 2011

CRIME COM CREME

O MUNDO CORRE ACELERADO
E O POVO AÍ PARADO.

NINGUÉM AQUI DO MEU LADO...
O VENTO SOPRA AO SUL...

PREDIZENDO O SOL POENTE...
APRENDENDO COMO SEMPRE...

SENDO AGORA, INDIFERENTE...
ORGIAS, CRIME COM CREME...
SEMPRE INDIFERENTE...

AGORA MESMO, SUSPENSE...

JOHN LOGAN

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Diário de Bordo – Cap. John Logan Falcão dos Mares em Busca da Terra do Nunca. Capítulos 1 e 2.




Capítulo 1 – A Noite – Nada Sobre Nada

         Com o coração na boca, braços adormecidos, minhas pernas já não respondiam mais aos meus comandos. Se as ondas estiverem altas não resistirei, com toda certeza...
         O falcão dos mares já deve estar submerso, sob as águas negras do Atlântico Sul, meu rum, meu mapa, minhas armas e minha vida; todos submersos...
         Será o fim do jovem Bucaneiro Logan? Já tendo conquistado meu navio e minha patente, me encontro num ponto do caminho em que já não sei o que fazer?!
         - “Achi mey Goch!” Terra à vista...
         Acordei atordoado, pelo sol forte e pelo cansaço da noite no mar. Onde estará meu amor? Meus amigos? Minha espanhola de cabelos vermelhos, quanta falta senti de ti... Das conversas calorosas com bons camaradas.
         O dia já estava no fim, quando dei por mim, não tinha colhido nem um côco... Nem fogo... Nem nada. Apenas a terra firme. Graças a Deus!
         A ilha não me era diferente de algumas que havia conhecido no norte do Atlântico. Haveria água e frutos. Bom seria... Se ruim não fosse. Raios e rajadas de vento fizeram de minha noite o próprio inferno. O inferno na terra, sem demônio nem fogo, mas com muito frio e fome. Solidão devastadora...

John Logan







Capítulo 2 – A Conquista


         Entre a calmaria de sua ilha e as tormentas do mar, o pequeno John, o menino britânico, sempre preferiu a inconstância da maré, ao invés de jogar suas bolinhas de gude. Preferia observar o movimento dos estivadores e dos navios partindo mar adentro.
         Com seu espírito aventureiro, não se contentava em observar navios partindo, queria estar com eles, mas lhe era proibido se aproximar do porto, o que não causava nenhum constrangimento.
         Sempre conversando com marujos e marinheiros, vislumbrando as aventuras e descobertas por eles cometidas. Assim passaram os anos, se foi a infância e nasceu um marinheiro da poderosa e imbatível marinha inglesa. Um sonho que se tornara pesadelo, pois só lhe cabiam as aventuras e conquistas, esquecendo-se de que a cada um cabia a aventura de lavar o convés e enfrentar a boa vontade do comandante.
         Sua personalidade marcante o tornava alvo, de boas e más situações.
         Sempre era o rebelde de revoluções e motins, sendo considerado um marinheiro com distorções bucaneiras.
         John Teodoro Logan, um homem marinho, sem dono, sem patrões, sem destino. Nascido para ser selvagem.


John Logan

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hai - Cais By Logan

Paz in my mind
Pax at the room
Pix of the trix
My Mind in the second floor

PALAVRA

Abstrata, concreta, palavra
Dura, Severa, palavra
Doce, suave, veneno
Palavra apenas palavra.

ROSA

Branca, rosa, brilha
Céus sem estrelas
O sol já não brilha
De repente, por enquanto
Tudo se apaga.

London 1373


John Logan